(Ou estúpida, ou burra! Já não me lembro.)
(Mansa? Não! Isso é bulling.)
Isto, quando eu era uma fedelha inconsciente. Uns nove, dez anos.
Inconsciente, não. Que nunca me metia com ninguém.
Era mais na defensiva.
Porque quem não se sente...
E eu sou filha de muito boa gente.
- Parva!
(Ou estúpida, ou burra!)
Fosse o que fosse que lhes chamasse
- sempre com razão -
ouvia sempre o mesmo:
- Parva era a tua avó e casou-se!
(Ou estúpida, ou burra!)
Aí, eu adorava argumentar com a verdade:
- Eh! Eh! Calha bem! A minha avó não se casou. Parva!!!
(Ou estúpida, ou burra!!!)
Isto, numa altura em que toda a gente de bem casava, quanto mais as avós das meninas filhas de boa gente.
O problema é que eu sou filha de muito boa gente.
O que é substancialmente diferente.
(Só um um parvo, estúpido ou burro é que não percebe a diferença!)
Primeiro, ainda ripostavam.
Depois - talvez tivessem perguntado à minha mãe se era verdade - e, aí, "tomavam e embrulhavam".
E, assim, as coisas acalmaram depressa.
E sabia-me tão bem ao ego.
Não me esqueço.
Acho que, por este facto, eu ainda admirava muito mais a minha avó.
Tudo isto - e posto isto - só para dizer que não sei, mesmo, se a tia do outro senhor é, ou não, mansa.
É capaz de ser.
Não ripostou.
Não teve argumentos verdadeiros. Provavelmente.
Mas, se for esta a situação, o senhor não sai nada à senhora sua tia.
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